Palavras-chave
Dinâmica empresarial
Densidade empresarial
políticas públicas
Resumo
Este estudo analisa a competitividade da dinâmica empresarial em Cartagena entre 2019 e 2023 por
meio de indicadores-chave: taxa de registro empresarial, densidade empresarial e participação de
empresas médias e grandes. O objetivo principal é avaliar o avanço competitivo da cidade, fornecendo
ainda uma base teórica sobre competitividade urbana. A metodologia descritiva utilizou dados do
Conselho Privado de Competitividade, processados estatisticamente, para medir o comportamento dos
indicadores e sua evolução no período. Os resultados mostram que Cartagena mantém um desempenho
intermediário em comparação com outras cidades principais da Colômbia e da região do Caribe, com
um crescimento sustentado na taxa de registro empresarial, embora ainda esteja atrás de Bogotá e
Medellín. A densidade empresarial e a participação de empresas médias e grandes apresentam
melhorias moderadas, indicando a necessidade de fortalecer o ecossistema empresarial e melhorar o
ambiente de negócios para atrair e reter investimentos. As conclusões sugerem que Cartagena deve
implementar políticas integradas que promovam a formalização empresarial, incentivem a criação de
empresas e melhorem a infraestrutura e o capital humano. Recomenda-se também o incentivo a zonas
de empreendedorismo e inovação tecnológica para consolidar sua posição competitiva. Esses
resultados fornecem um referencial para o desenvolvimento de políticas públicas que impulsionem o
desenvolvimento econômico sustentável de Cartagena, posicionando-a como um polo de
competitividade regional.
Referências
Alburquerque, F. (1995). Competitividad internacional, estrategia empresarial y el papel de las regiones. Revista EURE, 21(63), 41–56.
Begg, I. (Ed.). (2002). Urban competitiveness: Policies for dynamic cities. Policy Press.
Krugman, P. (1996). Making sense of the competitiveness debate. Oxford Review of Economic Policy, 12(3), 483–499.
Lever, W., & Turok, I. (1999). Competitive cities: Introduction to the review. Urban Studies, 36(5–6), 791–793.
Moori-Koenig, V., & Yoguel, G. (1998). El desarrollo de capacidades innovativas de las firmas en un medio de escaso desarrollo del sistema local de innovación (Documento de trabajo N.º 9). Universidad Nacional de General Sarmiento, Instituto de Industria.
Porter, M. (1996). Competitive advantage, agglomeration economics, and regional policy. International Regional Science Review, 19(1–2).
Sobrino, J. (2002). Competitividad y ventajas competitivas: Revisión teórica y ejercicio de aplicación a 30 ciudades de México. Estudios Demográficos y Urbanos, 17(2).